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RESPONSABILIDADE AMBIENTAL





O momento da escolha.

      A Humanidade chegou a  uma encruzilhada onde devemos decidir qual o melhor futuro para nossos descendentes, e não podemos seguir adiante sem ao menos um minuto de ponderação. O que está em jogo são dois caminhos completamente diferentes e precisamos escolher, já! Podemos continuar  o caminho que já estamos e continuarmos destruir o pouco que ainda resta do  estoque de recursos, agindo da mesma forma irresponsável  que agimos há décadas, consumindo sem consciência, ou mudamos nossa conduta e pegamos o outro caminho, com certeza o mais difícil, o caminho da consciência, da humanidade, da compreensão, procurando diminuir nossa pegada de carbono, poupando o  que ainda nos resta da natureza.
      O futuro do nosso ambiente depende de decisões que devemos tomar já. Não basta deixar uma grande casa, um patrimônio invejável aos nossos filhos e netos, se no futuro eles não tiverem oxigênio para respirarem ou água para beber... Não basta deixar um diploma universitário se não dermos educação, se não ensinarmos a eles o respeito pela vida dos  outros seres  que os rodeiam... Não basta ser doutor, é preciso ser  responsável, e isso não tem dinheiro que compre nem universidade que ensine. Educação vem de berço. Se uma criança joga lixo no chão é porque ela viu seus pais fazerem o mesmo. Que tal irmos a uma escola depois do recreio para ver o que nossos filhos estão fazendo com o guardanapo... Provavelmente diremos que foi o filho do outro, ou que a culpa é da escola. Temos mesmo essa mania de culpar os outros, sempre a culpa é do outro, do prefeito, do governador, do vizinho, do fulano ou do beltrano, nossa culpa? NUNCA! Se ninguém tivesse culpa não haveria degradação... Se todo mundo fizesse a sua parte, por menor que fosse, não haveria poluição...
      Tente se policiar ao menos por uma semana, observe o que você está fazendo, o que está dando de exemplo, tenho a certeza que vai encontrar algo que pode ser melhorado na sua conduta em relação a natureza. Tudo o que você compra ou comprou era realmente necessário? Ou foi fruto de um consumo irresponsável? Induzido? O resultado é a fabricação com o objetivo de venda, lucro, recursos naturais que no final da cadeia vão para o meio ambiente em forma de poluição. Observe a quantidade de lixo que você está produzindo. Encontre um meio de diminuir urgente, ou não teremos futuro.
  E não para por ai, pois estudiosos da Universidade de Purdue, em Indiana descobriram recentemente que a Terra pode se recuperar do atual aquecimento global em  aproximadamente 40 mil anos, no entanto não existe a estudos provando que estaremos vivos até lá com a atual média de poluição produzida diariamente.
   Porém antes de salvarmos o mundo comecemos por um ecossistema, tua cidade, teu bairro tua casa, colabore de alguma forma, pois de acordo com artigo O artigo “Rapid Recovery of Damaged Ecosystems” de Holly P. Jones e Oswald J. Schmitz um ecossistema pode se recuperar em uma geração, uma média de 50 anos, neste caso se cada um adotar uma área coletiva ou particular para proteger temos grandes chances de tornar o mundo um lugar muito melhor.
   Acredito que melhor que deixar  dinheiro, imóveis ou qualquer outro tipo de bens é de crucial importância que eu deixe um planeta melhor para meus descendentes e a humanidade no geral.
   Foi justamente este raciocínio que me levou a preservar um pedacinho da Mata Atlântica localizada no Distrito de Taiaçupeba, Mogi das Cruzes, o qual tenho o prazer de dividir com meus amigos e familiares. 

Provavelmente um  Sagui





Atualmente, da segunda grande floresta brasileira restam apenas cerca de 5 % de sua extensão original. Em alguns lugares, como no Rio Grande do Norte, nem vestígios e o resultado é o agravamento da seca no nordeste. Sem a floresta, a umidade é insuficente para provocar as chuvas. E os ventos que sopram do mar, não encontrando a barreira da floresta, levam o sal natural para a região do agreste, prejudicando sua vegetação. Mas, os ventos deslocam as dunas, que assoreiam as lagoas existentes no litoral. Os grandes rios que cortam a área original da Mata Atlântica, o Paraíba, o São Francisco, Jequitinhonha, Doce e Paraíba do Sul, antigamente tinham águas cristalinas ou tingidas de preto pelas folhas em decomposição da floresta. Hoje suas águas são barrentas por causa dos sedimentos arrastados pela erosão do solo desprotejido de vegetação, ou tão poluídas que são um perigo para a saúde.
A Mata Atlântica é considerada atualmente um dos mais importantes conjuntos de ecossistemas do planeta, e um dos mais ameaçados. As pouquíssimas ilhas de floresta que restam não podem desaparecer.
A destruição da biodiversidade e o desmatamento elimina de uma só vez grande contingente de espécies muitas vezes desconhecidas. Além disso homogeiniza o ecossistema quando se implanta a monocultura.
A destruição do solo e a retirada da floresta rompe com o sistema natural de ciclagem de nutriente. A remoção da cobertura vegetal fará com que a superfície do solo seja mais aquecida. Esse aquecimento aumentará as oxidações da matéria orgânica que se transformará rapidamente em materiais inorgânicos, solúveis ou facilmente solubilizados. O solos deixam também de ser protegidos da erosão pelas chuvas. Estudos da Embrapa constatam que, dos 3,5 milhões de hectares de pastagens que substituiram a floresta, 500 mil se degradaram num intervalo de tempo de 12 anos, além das queimadas e carvoeiros instalados.






Lagarto Teiú


Família: Teiidae
Nome cientifico: Tubinambis merianae
Hábitat: Vive principalmente em áreas abertas de cerrado, mas pode ser observado em bordas de mata-de-galerias e dentro das mais semi-abertas. Por ser uma espécie que habita o chão, pode ser observada em áreas ensolaradas, com capim baixo ou com pedras.
Alimentação: É muito variada, incluindo vertebrados, partes vegetais, moluscos e artrópodes. Pode comer ainda carniça.

Reprodução: Os filhotes são esverdeados. Pouco se sabe sobre a reprodução dessa espécie, aparentemente ocorre depois da estação seca, sendo que o tamanho da ninhada varia de 04 a 20 ovos que eclodem após 60 a 90 dias de incubação, com período de vida aproximado de 16 anos   
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Características gerais: Tem cabeça comprida e pontiaguda, mandíbulas fortes e providas de um grande número de pequenos dentes pontiagudos, possui hábitos diurnos. Passa parte do tempo em movimento à procura de presas que localiza com o auxílio da língua cor-de-rosa comprida e bífida. Tem cauda longa e arredondada, coloração geral negra com manchas amarelas ou brancas sobre a cabeça e membros, região regular e face ventral brancas, adornadas de manchas negras. A temperatura corporal média é de 35°C. Quando se sente ameaçado, pode ficar imóvel e tentar se camuflar em meio ao ambiente ou fugir. Faz muito barulho. Aparece na Argentina, no Brasil e no Uruguai. No Brasil ocorre em todas as regiões, exceto na Floresta Amazônica. 
        Podem ser animais agressivos, razão pela qual são importantes os cuidados no manejo para evitarem mordidas. Ovíparos, põe em média 30 ovos, os quais são incubados por um período de 90 dias. O teiú também é conhecido por outros nomes como teiú-açu, tejo, tiju, tejuaçu, tejuguaçu,, tiú e lagarto papa-ovo.


 

    





LAGARTIXA (Phyllopezus pollicaris)

     


   Características - coloração de fundo predominantemente cinza, com manchas negras pelos flancos e corso, pupila vertical lombada, penúltima falange com dígitos dilatada, com lamelas infradigitais simples, todos os dígitos com unhas. Atingem em torno de 8,5 cm de comprimento.

     Habitat - matas, caatingas, áreas urbanas.

     Ocorrência - todo o Brasil.

    Hábitos - são excelentes trepadoras. São acrobatas consumadas. Para elas nada é mais fácil do que subir facilmente por paredes de vidro ou pelas janelas. Se chegar ao teto, anda por ele de cabeça para baixo. Nunca perde a aderência, porque tem, entre os dedos, fileiras  de pequenas  lâminas  transversais  forradas  de pêlos microscópicos em forma de ganchos. Esses pêlos se prendem à mínima saliência de qualquer superfície e podem aderir melhor do que ventosas. Durante o dia ela esconde-se em uma rachadura no teto ou atrás dos móveis, para fugir do calor. À noite ela sai. No mato, a lagartixa vive só e defende zelosamente seu território.



















Nome comum: Gambá
   CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:
   Reino: Animalia 
   Filo: Chordata
   Classe: Mammalia
   Infraclasse: Marsupialia
   Ordem: Didelphimorphia
   Família: Didelphidae
   Género: Didelphis

   







Jacú




Jacu (Penelope ochrogaster)

Classe: Aves

Ordem: Galliformes

Família: Cracidae

Nome científico: Penelope ochrogaster

Nome vulgar: Jacu

Categoria: Vulnerável

Características: Espécie grande, de topete pardo-avermelhado e faixa superciliar esbranquiçada contrastante com a sobrancelha negra, a qual se alonga em uma listra ao redor da região auricular e da garganta. O abdômen é castanho-vivo. Pescoço e peito estriados de branco e bico preto. Ave arbícola, menor que o mutum. Espécie de populações de baixa densidade e pouco estudada. Vivem nas matas em bandos e, na época do acasalamento, andam em casais. Procuram alimento ao amanhecer e à tarde.

Medidas: 750 a 770 mm - Asa 340 mm - Cauda: 340 mm - Bico: 34 mm - Tarso: 80 mm - Comprimento: 77 cm.

Ocorrência Geográfica: Mata Atlântica, Matas entremeadas de campos e matas secas do Oeste de Minas Gerais e Goiás ao leste do Mato Grosso (Rio das Mortes).
Cientista que descreveu: Pelzeln, 1870
Características - Também conhecido como jacuguaçu, mede 73 cm de comprimento. Sua plumagem é verde-bronze bem escura. Manto, pescoço e peito finamente estriados de branco. Pernas anegradas. Asas grandes e arredondadas. O macho possui a íris vermelha e a fêmea, castanha. Ambos apresentam uma barbela vermelha na garganta.
Habitat  mata atlântica. Ocorrência sudeste e sul do Brasil, de Minas Gerais e Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul; Uruguai, Paraguai, Argentina e Bolívia. No Rio de Janeiro ocorre nas montanhas, em São Paulo na Serra do Mar e no litoral.
Hábitos o sinal de excitação é abrir e fechar impetuoso da cauda. Têm o tique de sacudir a cabeça. À tardinha, antes de empoleirar-se, tornam-se muito inquietos, sendo tal nervosismo aparentemente ansiedade para achar um bom lugar de dormida. Voa relativamente bem apesar de sua capacidade de vôo ser reduzida. Vive nas árvores das florestas, descendo ao solo muitas vezes para alimentar-se.

Alimentação  frutas, folhas e brotos. Bebem na beira dos rios. O ato de beber se assemelha ao dos pombos, é um processo de sugar, com o bico mantido dentro d'água, notando-se a ingestão do líquido pelo movimento rítmico da garganta.
Reprodução monógamos. Os machos dão comida à sua fêmea, virando e abaixando gentilmente a cabeça, como os pais alimentam os filhos. O casal acaricia-se na cabeça. Conhece-se pouco sobre as cerimônias nupciais dessas aves. O par faz um ninho pequeno nos cipoais, às vezes no alto das árvores ou em ramos sobre a água ou ainda em troncos caídos. Aproveitam também os ninhos abandonados de outras aves. Pode instalar-se sobre um galho entre gravatás cujas folhas ela pisa, obtendo assim um ninho. Os ovos são grandes, uniformemente brancos. O período de incubação é de 28 dias. As ninhadas são de dois a três filhotes
Ameaças o desmatamento e a caça indiscriminada reduziram drasticamente a população dessas aves. É necessário aproveitar-se da boa potencialidade de reprodução em cativeiro para se obter espécimes a serem utilizados em programas de repovoamento. Muito apreciada como caça, está em extinção.









Descrição da Mata Atlântica


Esse tipo de formação florestal recebe várias denominações: floresta latifoliada tropical úmida de encosta (segundo a classificação de Andrade-Lima), mata pluvial tropical (segundo Romariz) e mata atlântica (denominação mais geral). É claro que todas estas denominações são corretas. O que interessa é saber interpretá-las. A expressão de Andrade-Lima é a mais complexa. Está indicando que se trata de floresta sempre verde, cujos componentes em geral possuem folhas largas, que é vegetação de lugares onde há bastante umidade o ano todo, e, finalmente, que é vizinha da costa ou acompanha a costa. Na expressão de Romariz, sabe-se que se trata de floresta cujos os componentes tem folhas largas, é mata dos trópicos úmidos e vive em encostas. Os autores que usam a expressão mata atlântica estão indicando sua vizinhança com o Oceano Atlântico. E desta vizinhança decorre a umidade transportada pelos ventos que sopram do mar. Como consequência dessa umidade surge a possibilidade de terem seus componentes, na maioria, folhas largas. E, ainda, esta umidade constante, aliadas às altas temperaturas é que garante o caráter de vegetação perenifólia (cujas folhas não caem antes de as novas estarem já desenvolvidas), pois a queda periódica das folhas de certa vegetação é determinada ou pela falta de água (seca física - queda de folha na caatinga) ou pelas temperaturas muito baixas que impedem a absorção da água embora ela esteja presente (.seca fisiológica - queda das folhas nas matas de climas temperados).

Portanto por receber muita energia radiante e pelo alto índice de pluviosidade, trata-se de uma floresta exuberante, de crescimento rápido, e sempre verde, ou seja, as folhas não caem.

Calcula-se que na Mata Atlântica existam 10 mil espécies de plantas que contém uma infinidade de espécies de cores, formas e odores diferentes. Nela se encontra jabuticabas, cambuás, ingás, guabirobas e bacuparis. Plantas como orquídeas, bromélias, samambaias, palmeiras, pau-brasil, jacarandá-da-bahia, cabreúva, ipês, palmito.







 Pitangueira 

Aspectos gerais:

Planta nativa do Brasil a pitangueira medra em regiões de clima tropical e subtropical; muito comum no Nordeste brasileiro ela é encontrada desde a fronteira com as Guianas até o estado de São Paulo. Apesar do aroma e sabor exóticos da polpa do fruto o plantio da pitangueira ficou relegado a pomares domésticos.
Os primeiros plantios racionais - em escala comercial - da pitangueira aconteceram na região do município de Bonito - inicialmente pelas Indústrias Alimenticias Maguary sucedida pela Bonito Agrícola Ltda - Bonsuco (hoje responsável por 90% de toda a produção nacional de suco e de polpa congelada) - no Agreste pernambucano e hoje alcançam já 150 hectares. Estima que, em geral, o estado de Pernambuco produz entre 1300 a 1700 toneladas de frutos da pitangueira. Parte dessa produção é distribuida pela CEASA para bares, restaurantes, sorveterias, hotéis da capital pernambucana.

 Uso da pitanga:
Planta: usada como planta ornamental em parques e jardins e para formação de cercas vivas (Flórida, EUA).

Caule: fornece madeira para tornos, para cabos de ferramentas e implementos agrícolas, para mourões, para esteios e para lenha; o cerne escuro do tronco de plantas velhas tem utilidade em marcenaria de luxo.
Folhas: contém o alcalóide denominado pitanguina (sucedâneo de quinino); em medicina caseira seus chás e banhos são utilizados para tratamento de febres intermitentes; os chás tem uso contra diarréias persistentes, contra afecções do figado, em gargarejos nas infecções da garganta, contra reumatismos e gota. Dizem, também, o chá ser uma substancia excitante.
Fruto: ao natural sua polpa é consumida fresca ou sob forma de refrescos, sucos; processada a polpa entra na composição de sucos engarrafados, sorvetes, doces, licores, vinhos e geléias.
Ainda os frutos são tidos como digestivos se ingeridos após as refeições.


Botânica/Variedades:
 A pitangueira é conhecida como Eugenia uniflora, L, Dicotyledonae, Mirtaceae. O fruto, por ser vermelho escuro (pitangueira vermelha) era conhecido pelos índios tupi-guaranis pelo nome de pitanga.
A pitangueira é uma pequena árvore que nas regiões subtropicais alcança 2m a 4m de altura mas, vegetando sob ótimas condições de clima e de solo, alcança alturas acima de 6m., quando adulta. As folhas pequenas e verde-escuras quando formadas exalam aroma forte e característico. As flores brancas e suavemente perfumadas, são hermaforditas e melíficas. O fruto é uma baga com 1,5 a 3,0cm. de diâmetro, tem casca muito fina; a polpa do fruto maduro é macia, suculenta, doce ou agridoce, aromática, saborosa, perfumada. A maturação do fruto dá-se em 5 a 6 semanas após o início da floração.
A composição de 100 gramas de polpa é: 38 calorias, 0,3g. de proteína, 10mg. de cálcio, 20mg. de fósforo, 2,3mg. de ferro 0,03mg. de vit.B2 e 14mg. de vit. C.
Não se conhece variedades definidas de pitangueiras no Brasil; entre plantas nota-se diferenças quanto a forma, tamanho, cor e sabor do fruto. Encontra-se plantas com frutos cor laranja, com cor vermelha e com frutos encarnados, quase negros



Família Megalopygidae Podalia sp (Taturana-gatinho ou Taturana-cachorinho) Nos Megalopigídios, a base da cerda apresenta uma única glândula inserida no tegumento da lagarta. Quando pressionada por ocasião do contato, a glândula libera o veneno que percorre um canal, sendo injetado na pele humana. A principal característica dos Megalopigídeos é a presença de longas cerdas, frágeis, sedosas e inofensivas, semelhantes a “pêlos” que camuflam os verdadeiros “espinhos” venenosos. Tamanho aproximado 8cm. Instituto Butantan, SP









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